sexta-feira, 18 de setembro de 2009
tempos modernos
Sou da geração aquela do Nokia 5120. Nossa! Quem tinha um daqueles aparelhos na sala de aula era visto como o riquinho do colégio. Era perfeito. Tinha agenda telefônica, opções de toques e três jogos. Isso mesmo! Três jogos. O mais famoso era aquele da cobrinha. Quem não ficava empolgado a cada novo recorde? Eu confesso que ficava.
No entanto, passados alguns anos, não mais do que oito ou nove, o tão cobiçado aparelho sequer é encontrado em antiquários. Quase mais difícil do que saber onde está o Wally é saber de alguém que ainda tenha aquele modelo de celular. Desapareceu por completo. No lugar dele, com uma velocidade que escorre pelas mãos mesmo sem se sentir, apareceram centenas de novos modelos para milhões de novos usuários.
Para se ter uma ideia, o Brasil encerrou o mês de julho deste ano ultrapassando a marca de 160 milhões de linhas de celulares, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Em três estados brasileiros, São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul, já existem mais celulares do que habitantes.
Nesses tempos modernos, de gente não tão fina, elegante e sincera, a vez do momento são os 3Gs, Iphones e demais objetos celulares não identificados. É uma infinidade de aparelhos sensíveis ao toque, com acesso rápido à internet, que realizam transações financeiras e fotografam e gravam vídeos e armazenam dezenas de gigas e têm GPS e possuem tecnologia para a transmissão da TV digital e ainda recebem e fazem chamadas telefônicas. Ufa! É de tirar o fôlego.
No entanto, para aproveitar as comodidades dessa nova geração de telefones, os consumidores vorazes, com habilidade para dizer mais sim do que não, pagam caro. Grande parte dos aparelhos compatíveis com essas novas tecnologias tem preços altos. Para os que não podem comprá-los agora, paciência. Ainda será necessário esperar por uma vida mais clara e farta. Se possível, repleta de toda satisfação que se tem direito.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
dia d aniversário
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
conhece o Bruno?
- Que Bruno? O amigo do Mário?
Não, não é o amigo do Mário e não é nenhum da dúzia de Brunos que já foram seus colegas de sala de aula. Também não é o primo distante, o exibido aquele que não emprestava os brinquedos de controle remoto e comia a meleca do nariz em panelinhas de boneca. Este Brüno,um repórter austríaco gay, consegue ser ainda mais extravagante. O nome dele se escreve assim mesmo, com trema (e isso, de tudo, é o menos esquisito).
Apresentador de um programa de moda de grande sucesso nos países germânicos, o repórter é demitido após a cobertura desastrosa de um evento na Europa. Sem emprego, ele decide ir para a América no anseio de tornar-se uma celebridade internacional a qualquer custo. Para isso, procura copiar os modismos e o estilo de vida dos famosos de Hollywood.
Na pele de Borat, Cohen expôs de maneira crítica, e ao mesmo tempo bizarra, o lado bichado da Grande Maçã. As cenas de humor grotesco e os depoimentos intolerantes e racistas, feitos por pessoas reais, garantiram ao filme grande repercussão mundial. Três anos depois, as câmeras do diretor Larry Charles dão um zoom em questões como homofobia e culto às celebridades.
Mais uma vez, este não é um filme para ser assistido em casa junto com tias avós e priminhos pequenos. O humor escatológico, presente em muitos momentos, gera uma série de vergonhas alheias e desconfortos. As piadas seguem ácidas e os exageros, exagerados.
Aos fãs de Borat, a ida ao cinema pode ser bem proveitosa. Agora, aos que ainda não o conhecem...
boa sorte!
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
where do you work?
- Eu estou desempregado.